O verdadeiro educador busca encadear conteúdos de maneira dinâmica, simples, ágil e objetiva para que seja possível atingir o maior número de pessoas, respeitando suas singularidades.
A forma como alguém aprende não diz respeito ao quão inteligente possa ser, mas sim ao estilo de aprendizagem, que determina como a pessoa assimila, entende, retém, recupera e reproduz informações. Esses estilos variam entre experiências externas (informações recebidas do ambiente por meio dos sentidos) e experiências internas (o que acontece dentro de um indivíduo).
É por essas e outras razões que o educador precisa considerar três estilos de aprendizagem em seus planejamentos:
VISUAL: Precisam ver algo para saber, para conhecer. Podem ter habilidades artísticas e um forte senso de estética e cor. Podem ter dificuldade com instruções longas ou aulas expositivas.
AUDITIVO: Gostam de receber instruções verbais, precisam ouvir para aprender. Podem ter dificuldades de seguir orientações escritas.
CINESTÉSICO: Aprendem melhor fazendo ou tocando. Têm preferência por aprender pela experiência e precisam fazer algo para saber. Conseguem montar coisas sem instruções e têm uma ótima percepção espacial. Aprendem melhor quando são envolvidos ativamente.
Manter a mente aberta é fundamental para aprender, mas para que isso aconteça é preciso despertar o desejo nas pessoas, principalmente quando se trata de adultos, que só prestam atenção naquilo que percebem ter utilidade.
Entendendo que cada ser humano é único, torna-se fundamental considerar diferentes mecanismos de aprendizagem ao planejar ações educacionais. Essa é mais uma forma de cuidado com as pessoas!