É muito comum ouvirmos falar sobre vínculo de confiança, cargo de confiança, relação de confiança e assim vai. Mas será que o conceito de confiança é de fato compreendido? Creio que por poucos!
Quando pensamos na realidade escolar, vemos claramente que quando o vínculo de confiança é estabelecido, as crianças manifestam isso em seus sorrisos e produções criativas. O processo de aprendizagem, mesmo com seus impactos e possíveis dificuldades, se torna mais suave, gratificante e fundamental para sucessos futuros.
Ao pensar no mercado de trabalho, quando se trata de cargo de confiança, existe a premissa de que precisa ser alguém com ética e valores bem definidos e incorruptíveis. O que quer isso dizer? Alguém que consiga se manter firme e forte diante das prováveis seduções financeiras e de ordem pessoal, que envolvem ego, autoestima, glória.
E na vida pessoal? O que dizer sobre as tais relações de confiança? São tantas!! Relações de amizade, familiares, amorosas. Como ser autêntico sem ferir as pessoas? Como honrar compromissos sem prejudicar o outro? Como demonstrar afeto por meio do respeito?
O grande desafio é saber em quem se pode confiar de verdade e como se tornar alguém confiável!
De acordo com a teoria winnicotiana, todo ser humano precisa de relações baseadas na confiabilidade e numa comunicação pessoal verdadeira.
Reflita sobre isso e não permita que o afã das emoções te impeça de enxergar solos confiáveis e, ao mesmo tempo, ser solo confiável. Crie condições para que a confiança brote e permaneça!